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ALUZ

PROSUMIDOR, um novo modelo na sociedade.



A palavra “prosumidor” ainda pode soar estranha para muitas pessoas, mas deve se tornar um termo oficial nas próximas décadas em todo o Brasil devido às mudanças no setor energético. Prosumidor é um neologismo criado por Alvin Toffler, o visionário e escritor da obra A terceira onda, com a junção dos termos “produtor” e “consumidor”, para indicar o novo papel do consumidor na sociedade pós-moderna.


No entanto, vem crescendo as possibilidades de implantação de sistemas eólicos, solares e de biomassa, tanto em plantas industriais quanto em residências.   


O consumidor atual é exigente e acaba forçando a indústria a produzir aquilo que ele quer comprar quebrando, portanto, o paradigma de que a indústria é que detém o poder da cadeia de suprimentos.


Este poder conquistado pelo público consumidor advém da alta competitividade dos mercados, sejam eles globais ou locais, e que a todo instante direcionam suas estratégias a fim de satisfazer o cliente e torná-lo cada vez mais lucrativo ao longo do tempo.


A legislação brasileira que permite que uma pessoa física gere energia em sua própria casa e injete-a à rede elétrica é de 2012. De acordo com o professor titular de Energia da UFABC, João Manoel Losada Moreira, o fenômeno do “prosumidor” já está ocorrendo e é irreversível. “Hoje as residências são compradoras de eletricidade, mas elas passarão a ser geradoras de energia. Então, uma companhia elétrica passará a ser compradora, prestará apenas serviço de transmissão”, explicou o especialista.


Nas condições atuais, a regulação não permite que uma pessoa venda energia, mas que apenas troque-a com a concessionária. Ela autoriza que uma unidade consumidora receba créditos da distribuidora local pelo excedente de energia que produz com base em fontes renováveis, cogeração qualificada ou fonte hídrica.   


“O mercado brasileiro está aquecido. Um dos motivos para isso é a necessidade de complementariedade às hidrelétricas. Estamos saindo do período chuvoso, com os reservatórios do sudeste inferiores a 40% de água acumulada, havendo a necessidade da busca por outras fontes de energia, incluindo a solar”, segundo Antonia Sonia Alves Cardoso Diniz. (ANSA)

 

Fonte: IstoÉ

Foto: Rhett Wesley

 
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